A história que inspirou o filme Chucky, o brinquedo assassino aconteceu no ano de 1900, em Key West, na Flórida. Tudo começou quando um garoto chamado Robert Eugene Otto, ganhou um estranho boneco de um pouco mais de 1 metro de altura e roupa de marinheiro de uma empregada jamaicana da casa onde morava. Robert decidiu batizar o boneco com seu próprio nome.
Após ganhar o boneco o garoto não se separou mais de seu novo amigo. Até então tudo normal, até que os empregados da casa começaram a escutar longas conversas entre o garoto e seu boneco. O mais estranho de tudo é que durante essas conversas eles ouviam duas vozes, uma do garoto e uma voz totalmente diferente, os empregados e os pais do garoto deduziram que o menino usava sua voz e respondia pelo boneco imitando uma segunda voz distorcida.
Com o passar do tempo as coisas se tornaram ainda mais estranhas. Por vezes o garoto acordava no meio da noite gritando e quando os pais chegavam no seu quarto, os móveis estavam todos bagunçados e fora do lugar normal. Outra coisa estranha que passou a acontecer foi o fato de que por vezes brinquedos do garoto eram encontrados destroçados pela casa.
Com o tempo Robert passou a se comportar de maneira estranha. Os acessos de raiva por parte do garoto se tornaram comum e segundo ele a culpa de tudo era do boneco. Os pais não acreditavam na versão do garoto, mas admitiram que por vezes ouviram risadas infantis horripilantes pela casa. Em algum tempo Robert e o boneco não se separavam mais, até mesmo na hora das refeições e de dormir o boneco estava ao seu lado.
Ao chegar na idade adulta, Robert herdou o casarão que fora de seus pais e o antes inseparável boneco fora colocado no porão. Pouco tempo depois começaram boatos de crianças que ao passarem em frente à casa diziam ver o boneco Robert espiando-as pela janela e por vezes aparecendo em diferentes locais da casa. As visitas também relatavam ouvir passos no andar de cima da casa e risadas horripilantes enquanto estavam no local. A esposa de Robert também dizia ter notado mudanças na feição do boneco.
O boneco ficou no porão da casa até a década de 70 quando Robert e a esposa faleceram. Os novos moradores da casa passaram então a serem assombrados pelo boneco. Robert assombrava especialmente a filha do casal que, até hoje, 30 anos depois de ter ocupado a residência, diz ter sido traumatizada pelo boneco e afirma ter sido torturada pelo brinquedo Robert enquanto morava lá.
Segundo a lenda, tudo aconteceu porque a empregada que presenteara Robert com o boneco era adepta do vodu, e por estar descontente com os patrões enfeitiçara o boneco como vingança. Hoje em dia o casarão é um hotel e o boneco agora é uma atração do museu local. Os empregados que cuidam do museu afirmam que até hoje o boneco assombra e prega peças em seus visitantes.
Há uma recomendação por parte do museu que as pessoas antes de tirarem foto com o boneco peça-lhe permissão. Ainda ao redor da caixa de vidro em que o boneco está, pode-se encontrar dezenas de cartas de pessoas suplicando perdão ao boneco pois tiraram fotos com ele sem pedir permissão e que desde então passaram a ser assombradas.
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